PRETA      
   

Inverno com três cheias antes do Natal, augurava bom ano agrícola e, no verão, a Preta e a Branca cheias de trutas, pescadas à linha.

E os banhos! Ali aprendi a nadar, livre das velhas roupas e dos preconceitos, e espreitei amores proibidos, denunciados por milhares de pirilampos, sanados pelos salgueiros que tudo curam.“

 
 

“Foi terra de meus pais e poiso de menino, dentro de uma giga, onde me aconchegava aos meus irmãos. Cresci olhando os campos e o labor das suas gentes, gratas pela abundância das águas das Ribeiras.